quinta-feira, março 29, 2007

RolÀbola



RESULTADOS:

1. E.U.A - Equador (3-1)

2. Lituânia - França (0-1)

3. Chipre - Eslováquia (1-3)

4. Israel - Inglaterra (0-0)

5. Grécia - Turquia (1-4)

6. Holanda - Roménia (0-0)

7. Républica Checa - Alemanha (1-2)

8. Espanha - Dinamarca (2-1)

9. México - Paraguai (2-1)

OLHÓGOLO:

10. Portugal - Bélgica (4-0)

VENCEDOR DA JORNADA: Rui Faria / Doc "22 PONTOS"


CLASSIFICAÇÃO:

1º PEDRO FARIA 326 PONTOS
2º João Faustino 303
3º Duarte 269
4º Rui Faria 248
5º João Marques 238

6º Bruno Rocha 237
7º Neves 234
8º Eduardo Marques 225
9º Nelson Granado 215
10º André Braz 205
11º Blackbird 165
12º Doc 150

PRÓXIMA JORNADA:

1. Real Bétis - Villarreal

2. Celta Vigo - Real Madrid

3. Osasuna - Sevilha

4. Liverpool - Arsenal

5. Atalanta - Fiorentina

6. Udinese - Lázio

7. AS Roma - AC Milan

8. Académica - União de Leiria

9. Benfica - Porto

OLHÓGOLO:

10. Sporting - Beira-Mar

Euro2008: Portugal empata na Sérvia

SÉRVIA 1-1 PORTUGAL



Portugal não foi além de um empate a uma bola na Sérvia, num jogo em que a equipa lusa podia ter conquistado os três pontos. Mais uma vez, a equipa técnica preferiu jogar pelo seguro e, por conseguinte, conservar o ponto conquistado fora de casa em vez da possibilidade de ir para cima do adversário em busca da totalidade dos pontos. Boa política ou não, isso só o poderemos dizer no final da qualificação. A mentalidade pequena e conservadora do seleccionador, com alguma sorte e talento à mistura, tem dado os seus frutos. Como tal, há que acreditar que, mais uma vez, a nossa senhora do Caravaggio vai estar do lado português.

Quanto ao encontro, não se podia pedir um melhor inicio. A equipa portuguesa entrou a ganhar. Tiago, o melhor em campo, fez um golo à sua imagem. Um grande chapéu, também com a felicidade da bola tocar no defesa sérvio, colocou a selecção na frente. O médio português já havia tentado a sua sorte frente à Belgica e, desta vez, conseguiu mesmo picar a bola por cima do guarda-redes. Só quem joga de cabeça levantada e tem uma qualidade acima da média é que faz este tipo de golos. E já que falo em Tiago, mister Scolari, quando o médio do Lyon fala em aposta séria, fala precisamente nisto que teve nestes dois últimos jogos. Jogar a titular não porque este ou aquele está lesionado ou porque é um jogo amigável e aí podem fazer-se experiências, mas sim porque se é titular do Lyon ou se Mourinho o levou para o Chelsea, terá naturalmente de ter uma qualidade muito boa. Jogar nestes testes decisivos e a doer, isto sim é apostar seriamente num jogador.

Portugal cedo se viu em posição de vencedor mas nunca no primeiro tempo deu a entender que tinha o jogo controlado e que, mais minuto menos minuto, poderia surpreender a Sérvia e chegar ao segundo golo. Não. A Sérvia, inesperadamente até pela moral em baixo com que estava depois da derrota no Cazaquistão, foi para a frente e obrigou Portugal a defender muito perto da baliza de Ricardo. Dejan Stankovic e Krasic foram os grandes dinamizadores do ataque Sérvio que também contou com Pantelic na frente de ataque que correu muito, ganhou faltas e, de certa forma, perturbou um pouco o sistema defensivo nacional.
Ora, enquanto Portugal apostava na meia distância onde Petit, João Moutinho e Tiago davam trabalho ao keeper Stojkovic que mostrou grandes reflexos, a Sérvia apostava nas jogadas individuais de Krasic e Stankovic para ganhar qualquer coisa no ataque. E, normalmente, aquilo que conseguiam era conquistar pontapés de cantos. Não sei quantos foram mas creio que a Sérvia terá obtido, só no primeiro tempo, uma dezena de cantos. E nesse capítulo, é obvio que a equipa da casa tinha larga vantagem. E ainda faltou Zigic, o gigante do Racing Santander que é muito forte no jogo aéreo.
Não houve Zigic, não esteve também muito inspirado o central do Manchester, Vidic, mas, apareceu o extremo direito Jankovic que, à vontade dentro da área, isto depois de uma falha de marcação de João Moutinho, aproveitou para fazer a igualdade, resultado que se justificava plenamente ao intervalo.



Na segunda parte, a história do jogo podia ter sido completamente diferente. O que é certo é que podia mas não foi, pelo menos, em termos de resultado. Portugal entrou com determinação e mostrou uma aparente vontade em lutar pelos três pontos. Não sei o que Javier Clemente terá dito aos seus jogadores ao intervalo, não sei se o espanhol terá ficado receoso com o facto de Portugal ter feito a segunda parte que fez contra a Bélgica, mas, o que é certo é que a Sérvia "morreu" completamente na segunda parte. Stankovic não teve bola e Pantelic não incomodou mais os centrais portugueses. Só Krasic, e a espaços, é que conseguia com a sua impressionante capacidade física transportar a bola para o ataque. Ainda assim, inconsequente.
Mas, falando de Portugal, os primeiros 15 minutos do segundo tempo mostraram uma equipa dominadora e determinada em impor o ritmo de jogo à partida. Tiago sempre muito activo no meio-campo e Simão e Ronaldo, finalmente a conseguirem desequilibrar em termos ofensivos. Pensar-se-ia que com o passar dos minutos a equipa Sérvia iria sucumbir ao poderio da equipa portuguesa. Para isso, só faltava o sinal do banco para a "machadada" final nas pretensões sérvias. E esse sinal poderia ter sido dado ou com Nani ou fundamentalmente com Ricardo Quaresma. Pois bem, Scolari optou por segurar o pontinho, preferiu respeitar a Sérvia quando o seu treinador estava todo "burradinho" e, como tal, empatou um jogo que estava mais que ganho. Mas como o nosso seleccionador é o maior e tem sido o grande responsável pelo enorme sucesso pelas excelentes campanhas de Portugal nos últimos anos, lá terei de me calar e ver o que é que esta qualificação vai dar.

Video da Semana



Um dos melhores golos dos últimos anos. Talento, magia, imaginação, classe, categoria, fantasia... enfim... RICARDO QUARESMA!!

sábado, março 24, 2007

GOOD BOWLING - CLASSIFICAÇÃO



Terminou esta semana a primeira fase do 1º Torneio do Good Bowling na Gândara (Leiria). A todos os interessados, o sorteio para a 2ª fase será realizado este Domingo a partir das 22h00.

*Seguem em frente os 4 primeiros classificados de cada grupo.


1ª FASE - Classificação -

GRUPO A

1º Paulo Oliveira 19 PONTOS
2º Manel (Francesinhas) 17
3º José Carvalho 17
4º Vitor Costa 15

5º António Gonçalves 15
6º Moisés Vieira 11
7º Albino Moital 10
8º Pedro Fernandes 5

GRUPO B

1º Francisco Marques 17 PONTOS
2º Sérgio Paulo 17
3º Helder Marques 17
4º Vitor Crespo 17

5º Luis Oliveira 13
6º Rui Pereira 13
7º Nuno Pedrosa 10
8º Miguel Frade 5

GRUPO C

1º Nuno Matos 21 PONTOS
2º Luis Gradil 19
3º Pedro Oliveira 17
4º Miranda 15

5º José Carlos 13
6º Edgar Rodrigues 11
7º Joaquim Carreira 0
8º Antonio Filipe 0

GRUPO D

1º Filipe Margarido 21 PONTOS
2º Paulo Mota 19
3º Paulo Sanches 17
4º Luis Miguel 13

5º Glaucio Souza 11
6º Carlos Carvalho 11
7º Leão 11
8º Daniel Palhais 9

GRUPO E

1º Vasco Carvalho 17 PONTOS
2º Tó Clemente 17
3º João Pedro Costa 17
4º Pump 17

5º Nuno Graça 15
6º Abel 11
7º Fernando Marques 10
8º Agostinho Carvalho 3

GRUPO F

1º Jorge Marcelino 21 PONTOS
2º Fernando Vala 17
3º Horácio Sandro 17
4º Zé Carlos 15

5º Eduardo Lopes 13
6º Carlos Silva 13
7º Antonio Gonçalves 9
8º Fernando "Brasas" 1

GRUPO G

1º Pedro "BA" 17 PONTOS
2º Nuno Laranjeiro 17
3º Marco Morais 17
4º Joaquim Labronço 15

5º Pedro Senhas 12
6º Vitor Antunes 12
7º Carlos Caçador 11
8º Octavio 9

GRUPO H

1º Eduardo Marques 21 PONTOS
2º Bruno Rocha 17
3º João Santo 17
4º Pedro Serralheiro 15

5º Carlos Pinto 12
6º Nelson Soares 11
7º João Tavares 11
8º Micael Martins 2

quarta-feira, março 21, 2007

RolÁbola - Resultados e Classificação -



Resultados:

1. Recreativo Huelva - Barcelona (0-4)

2. Saragoça - Atlético Madrid (1-0)

3. Aston Villa - Liverpool (0-0)

4. Everton - Arsenal (1-0)

5. Fiorentina - Roma (0-0)

6. Rennes - PSG (1-0)

7. Schalke 04 - Estugarda (1-0)

8. Estrela Amadora - Benfica (0-1)

9. Santa Clara - Vitória Guimarães (0-1)

OLHÓGOLO:

10. FC Porto - Sporting (0-1)

Pontuações:

Neves: 15
Rui Faria: 17
André Braz: 15+9 da semana passada
João Faustino: 15
Duarte Silva: 12
Pedro Faria: 12
Eduardo Marques: 9
Bruno Rocha: 15
João Marques: 21
Blackbird: 6

VENCEDOR DA JORNADA: João Marques "25 pontos"

CLASSIFICAÇÃO:

1º PEDRO FARIA 314 PONTOS
2º João Faustino 291
3º Duarte 257
4º Rui Faria 226
5º João Marques 226

6º Bruno Rocha 225
7º Neves 222
8º Eduardo Marques 216
9º Nelson Granado 215
10º André Braz 190
11º Blackbird 165
12º Doc 128

ANÁLISE À JORNADA:



João Marques: Boa jornada para o concorrente. Com os muitos pontos que conquistou nesta jornada, o participante poderá finalmente começar a pensar em lutar por lugares mais altos da tabela.

PRÓXIMA JORNADA: (ESPECIAL SELECÇÕES)

1. E.U.A - Equador

2. Lituânia - França

3. Chipre - Eslováquia

4. Israel - Inglaterra

5. Grécia - Turquia

6. Holanda - Roménia

7. Républica Checa - Alemanha

8. Espanha - Dinamarca

9. México - Paraguai

OLHÓGOLO:

10. Portugal - Bélgica

terça-feira, março 20, 2007

Video(s) da Semana



3º Lugar - Rodrigo Tello na vitória do Sporting no Dragão.



2º Lugar - Shevchenko para a Taça contra o Tottenham.



1º Lugar- Pela raridade... Paul Robinson, guarda-redes do Tottenham, marca contra o Watford


Good Bowling - Última jornada da 1ª Fase

GRUPO A


Albino Moital 1-3 Paulo Oliveira
Pedro Fernandes 0-3 Paulo Gonçalves (FC)
Manel (Francesinhas) 3-2 José Carvalho
Vitor Costa 0-3 Moisés Vieira

GRUPO B

Sérgio Paulo 3-0 Luis Oliveira
Francisco Marques 2-3 Rui Pereira
Helder Marques 1-3 Vitor Crespo
Miguel Frade 2-3 Nuno Pedrosa

GRUPO C

Miranda 3-0 António Filipe (FC)
Luis Gradil 3-0 Joaquim Carreira (FC)
Nuno Matos 3-0 Pedro Oliveira
Edgar Rodrigues 1-3 José Carlos

GRUPO D

Leão 0-3 Paulo Mota
Daniel Palhais 1-3 Carlos Carvalho
Glaucio Souza 1-3 Luis Miguel
Paulo Sanches 1-3 Filipe Margarido

GRUPO E

Abel 2-3 Tó Clemente
Vasco Carvalho 3-0 Fernando Marques
Nuno Graça 3-0 Agostinho (FC)
Pump 0-3 João Pedro Costa

GRUPO F

António Gonçalves 2-3 Carlos Silva
Eduardo Lopes 2-3 Zé Carlos
Fernando "Brasas" 0-3 Jorge Marcelino (FC)
Horácio Sandro 2-3 Fernando Vala

GRUPO G

Joaquim Labronço 2-3 Nuno Laranjeiro
Marco Morais 3-1 Pedro Senhas
Pedro "BA" 3-0 Octávio
Vitor Antunes 3-0 Carlos Caçador

GRUPO H

Pedro Serralheiro 3-1 Nelson Soares
Eduardo Marques 3-0 Micael Martins (FC)
Bruno Rocha 3-2 João Santo
João Tavares 3-0 Carlos Pinto (FC)

Good Bowling - 6ª JORNADA



GRUPO A

Albino Moital 0-3 Paulo Gonçalves
Pedro Fernandes 0-3 Moisés Vieira (FC)
Manel (Francesinhas) 2-3 Paulo Oliveira
Vitor Costa 2-3 José Carvalho

GRUPO B

Sérgio Paulo 3-1 Luis Oliveira
Francisco Marques 3-0 Nuno Pedrosa
Helder Marques 3-2 Luis Oliveira
Miguel Frade 0-3 Vitor Crespo

GRUPO C

Miranda 3-0 Joaquim Carreira (FC)
Luis Gradil 3-0 José Carlos
Nuno Matos 3-0 António Filipe (FC)
Edgar Rodrigues 1-3 Pedro Oliveira

GRUPO D

Leão 3-2 Carlos Carvalho
Daniel Palhais 0-3 Filipe Margarido
Glaucio Souza 2-3 Paulo Mota
Paulo Sanches 3-2 Luis Miguel

GRUPO E

Abel 1-3 Fernando Marques
Vasco Carvalho 3-0 João Pedro Costa
Nuno Graça 0-3 Tó Clemente
Pump 3-0 Agostinho Carvalho (FC)

GRUPO F

António Gonçalves 2-3 Zé Carlos
Eduardo Lopes 2-3 Fernando Vala
Fernando "Brasas" 0-3 Carlos Silva (FC)
Horácio Sandro 2-3 Jorge Marcelino

GRUPO G

Joaquim Labronço 3-1 Pedro Senhas
Marco Morais 3-1 Carlos Caçador
Pedro "BA" 3-2 Nuno Laranjeiro
Vitor Antunes 0-3 Octávio (FC)

GRUPO H

Pedro Serralheiro 3-0 Micael Martins (FC)
Eduardo Marques 3-0 Carlos Pinto
Bruno Rocha 3-0 Nelson Soares
João Tavares 2-3 João Santo

Bwin Liga: Benfica vence na Reboleira!



ESTRELA AMADORA 0-1 BENFICA
(Petit)

QUEM NÃO TEM CÃO.. CAÇA COM PONTAPÉ CANHÃO!!



O Benfica venceu na Reboleira por uma bola a zero e está a 1 ponto do líder FC Porto. Nunca o Benfica neste campeonato conseguiu estar tão perto da liderança, nunca a diferença pontual dos lisboetas para os portuenses foi tão diminuta. Está animado o campeonato que volta a contar com Benfica e Sporting para as contas do título, algo que, em Dezembro, era praticamente impensável.

Jogo muito difícil para o conjunto encarnado que contou com um Estrela da Amadora muito seguro no seu plano defensivo. É certo que a equipa treinada por Faquirá praticamente não incomodou Moretto mas, com uma boa pressão sobre o portador da bola e com as dobras a serem feitas com muita precisão, a verdade é que o Estrela nunca se sentiu verdadeiramente ameaçado pelo Benfica, mesmo com o elevado número de atacantes que Fernando Santos preparou para este jogo. Karagounis a fazer de Rui Costa, Simão e Derlei nas alas, Miccoli e Nuno Gomes na frente.
É caso para dizer que houve muita parra e pouca uva na Reboleira. O Benfica dominou praticamente o jogo todo mas nunca conseguiu ser realmente superior ao seu adversário. O esquema apresentado por Fernando Santos não resultou. Ao contrário do que é habitual, houve pouca mobilidade no ataque, pouca pressão e muita lentidão nas transições, algo que o Benfica até costuma fazer bem.
Na primeira parte, o jogo foi monótono e, apesar do dominio territorial por parte do Benfica, o Estrela foi sempre controlando a partida, o que lhe permitiu chegar ao intervalo com o nulo e com um desgaste físico pouco acentuado.

Na etapa complementar, diga-se que a toada do jogo não se alterou muito. Fernando Santos reiniciou a partida com o mesmo esquema, ou seja, 4-2-4, mas cedo percebeu que não era por aí o caminho. O Benfica não estava a ter bola na frente precisamente porque não estava a conseguir ganhar a batalha do meio-campo. Ora, Santos mexeu na equipa, colocou o jovem João Coimbra e tirou o apagado Derlei. A partir desse momento, estou convencido que o Benfica melhorou e começou a assustar mais o Estrela que continuava igual a si mesmo, portanto, a tentar defender o empate e a abdicar praticamente do golo que lhe permitisse, quem sabe, vencer o jogo.
Com uma total desinspiração dos avançados encarnados e também com o menor aparecimento de Simão, teve de ser de meia distância o caminho para o triunfo vermelho. Pois bem, o especialista dos especialistas tentou a sua sorte e foi feliz. Armando Petit, o pitbull, em grande forma, voltou a resolver e aplicou uma bomba que, embora com desvio amadorense, só parou no fundo das redes de Paulo Lopes. Estava encontrado o caminho do golo e estava também encontrado o vencedor da partida já que o Estrela não tinha argumentos para em 10 minutos mudar a tendência do jogo.
Quem poderia mesmo ter chegado ao golo era Miccoli que numa jogada espectacular só não fez o segundo encarnado porque falhou na hora da finalização.
O resultado final acabou mesmo por se cifrar na margem mínima, resultado que se aceita face àquilo que se passou na Reboleira.
Tudo em aberto nesta Bwin Liga.

domingo, março 18, 2007

Bwin: Sporting feliz ganha no Dragão!



FC PORTO 0-1 SPORTING

JOGO DECIDIDO NO (PIN)TELLO




Que grande vitória do Sporting no dragão. A equipa leonina, contra todas as expectativas, bateu o pé ao FC Porto e recolocou-se na luta pelo título. Agora, a 6 pontos, a missão é difícil mas não é impossível como praticamente o era em caso de uma não vitória neste jogo.
Num jogo equilibrado, o Sporting acabou por ser mais feliz e venceu graças a um grande golo de Rodrigo Tello na transformação de um livre directo. Não só mas também pelo golo, parece-me que Paulo Bento percebeu finalmente que num sistema de 4-4-2 losângo, os laterais têm de ter uma tremenda vocação ofensiva. Pois bem, uma coisa é jogar Caneira, Miguel Garcia ou até Ronny, outra coisa é jogar Tello à esquerda e Abel à direita. Na minha opinião, o Sporting rende muito mais com esta opção mais atacante.
Ainda em relação ao Sporting, há outro pormenor que me parece fundamental para o futebol leonino. Paulo Bento, quanto a mim, mais uma vez bem, decidiu-se pela inclusão de Caneira como defesa central em detrimento do lesionado Tonel, isto com o propósito de manter Miguel Veloso como médio defensivo da equipa. Pois bem, jogar Veloso a trinco é uma coisa, jogar Paredes (pesado, sem ritmo e sem colaboração ofensiva) ou Custódio (mais leve mas menos esclarecido que Paredes) é outra completamente diferente. Mais, diria que, neste momento, o grande jogador para o futuro leonino é precisamente Miguel Veloso. Tudo bem que há efectivamente João Moutinho mas estou em crer que o jovem esquerdino pela sua complexão física e pela sua altura tem mais hipóteses de chegar a um grande colosso europeu do que o próprio Moutinho. Se tivesse de escolher um jogador do Sporting para o "meu" Manchester United, a escolha recaía de caras em Miguel Veloso.

Quanto ao jogo propriamente dito, confesso que só vi os últimos 15 minutos, altura em que o Sporting já vencia por uma bola a zero. Nesse período o Porto tentou tudo de modo a conseguir o empate mas só por uma vez o ia conseguindo. Numa falha de Caneira, Quaresma aproveitou e rematou colocado para uma enorme defesa de Ricardo.
De salientar ainda que Yannick teve uma excelente oportunidade para acabar com o jogo mais cedo. Valeu Helton que fez valer toda a sua capacidade.
Ao que parece, o jogo acabou por ser repartido, sendo que o Sporting esteve melhor na primeira parte e o FC Porto com melhorias evidentes na segunda. Talvez o empate fosse o resultado mais justo mas, Tello, ao seu estilo, acabou por desequilibrar a balança a favor do Sporting.
Ainda há vida para os lados de Alvalade.

sexta-feira, março 16, 2007

Uefa: Benfica complicou, sofreu mas conseguiu seguir em frente!!

BENFICA 3-1 PSG

SÓ SIMÃO TEVE PERNAS PARA DANÇAR A MÚSICA ATÉ AO FIM!



O Benfica venceu o PSG e seguiu em frente para os quartos-de-final da Taça Uefa. Com maior ou menor dificuldade, o objectivo foi cumprido. Aliás, outra coisa não seria de esperar. Qualquer resultado que não passasse pela vitória frente a esta fraquinha equipa francesa seria, a meu ver, um escândalo quase que comparável àquele protagonizado pelo Atlético em pleno Estádio do Dragão.

Numa breve análise, diria que o PSG surpreendeu o Benfica pela forma como entrou no jogo. E surpreendeu de duas maneiras. Primeiramente, pelo onze titular escolhido por Paul Le Guen. Muitos habituais titulares de fora e uma defesa remodelada foram as curiosidades neste PSG que, mais uma vez, contou com Pauleta na frente de ataque. Depois, a equipa francesa surpreendeu pela forma desinibida com que entrou no jogo e, mesmo com uma revolução no seu onze, mostrou-se interessada em atacar e assustar a defesa encarnada. O problema disto tudo é que só nos primeiros 10 minutos é que assistimos a um PSG incomodativo. A partir daí, o Benfica tomou iniciativa do jogo e chegou rapidamente à vantagem. Simão, após bom passe de Nuno Gomes, inaugurou o marcador e deu maior tranquilidade à equipa.
Ao marcar o golo, o Benfica continuou a dominar e podia ter chegado à meia hora de jogo com uma margem bem confortável. Recordo-me do minuto 14, o chamado "minuto grego" em que Katsouranis enviou a bola à barra e, na sequência do lance, foi a vez de Karagounis rematar ao poste da baliza de Landreau.
Depois de mais algumas boas jogadas de ataque, eis que chegou o momento do jogo. Petit, de fora da área, fez um golo monumental e colocou o Benfica com dois golos de vantagem. Um chapéu a fazer lembrar Miccoli em Leiria não deu hipóteses ao guarda-redes francês. Estava mais que encontrado o caminho da baliza do PSG e só não ficou ainda mais descoberto porque o Benfica, tal como disse Fernando Santos, deslumbrou-se e perdeu alguma concentração a nível defensivo, o que lhe custou, momentos depois, um golo de Pauleta que mudou por completo o jogo. Ainda em relação ao mesmo, de dizer que Moretto, surpreendentemente titular em detrimento de Moreira, foi muito infeliz no lance, como foi, de resto, em tantos outros sempre que foi titular pelos encarnados.

Na segunda parte, se disser que esta se resume ao golo de penalty de Simão já bem perto do final não estarei a fugir muito ao que se passou no Estádio da Luz. O Benfica desapareceu do jogo e, apesar de bem nas transições defensivas onde aí destaca-se o jovem João Coimbra que, entrando ao intervalo no lugar de Karagounis, foi importante nesse aspecto, nunca foi capaz de fazer bem as transições ofensivas. O desgaste físico fez sentir-se e, exceptuando Simão que, aqui e ali, procurava dar velocidade ao jogo encarnado, nunca a equipa conseguiu encostar o PSG ao seu reduto.
Pelo que fez na primeira parte, é minha convicção que o Benfica mereceu a passagem à próxima eliminatória. No entanto, desde já alerto que para seguir em frente numa próximo embate, o Benfica tem de jogar muito mais do que aquilo que fez no conjunto das duas mãos frente ao PSG. Qualidade e capacidade tem. Agora, a grande questão é saber se haverá ou não pernas para atacar a Uefa. Esperemos que sim porque, afinal, Glasgow está ali tão perto...

quarta-feira, março 14, 2007

RolÀbola



Resultados:

1. Barcelona - Real Madrid (3-3)

2. Osasuna - Valência (1-1)

3. Atlético Madrid - Deportivo da Corunha (2-0)

4. Bétis - Zaragoça (1-1)

5. Inter - Milan (2-1)

6. Palermo - Fiorentina (1-1)

7. Bayern Munique - Werder Bremen (1-1)

8. Marítimo - FC Porto (1-2)

9. Benfica - U. Leiria (2-0)

OLHÓGOLO:

10. Sporting - Estrela Amadora (3-1)

PONTUAÇÕES:

Neves: 6
João Faustino: 15
Duarte Silva: 9
Pedro Faria: 15
Eduardo Marques: 6
Bruno Rocha: 12
João Marques: 6
Nelson Granado: 6
Blackbird: 6

VENCEDOR DA JORNADA: Pedro Faria / João Faustino "19 pontos"

CLASSIFICAÇÃO:

1º PEDRO FARIA 302 PONTOS
2º João Faustino 276
3º Duarte 245
4º Nelson Granado 215
5º Bruno Rocha 210

6º Rui Faria 209
7º Eduardo Marques 207
8º Neves 207
9º João Marques 201
10º André Braz 166
11º Blackbird 159
12º Doc 128


ANÁLISE À JORNADA:



Pedro Faria/João Faustino: Está animada a luta pelo primeiro lugar. Os dois jogadores continuam fortes e a mostrar todo o seu potencial. Ambos foram os vencedores da jornada, ambos esperam por um deslize contrário. Vantagem, para já, do lider da prova que só depende de si e da sua regularidade para chegar ao final no topo.

PRÓXIMA JORNADA:

1. Recreativo Huelva - Barcelona

2. Saragoça - Atlético Madrid

3. Aston Villa - Liverpool

4. Everton - Arsenal

5. Fiorentina - Roma

6. Rennes - PSG

7. Schalke 04 - Estugarda

8. Estrela Amadora - Benfica

9. Santa Clara - Vitória Guimarães

OLHÓGOLO:

10. FC Porto - Sporting

terça-feira, março 13, 2007

Video(s) da Semana



3º LUGAR - Cavani no empate do Palermo ante a Fiorentina




2º LUGAR - Palombo no empate da Sampdória 1-1 com o Cagliari




1º LUGAR - Um "dois-em-um". Os golos do Benfica



Bwin Liga: Benfica cumpre missão Leiria



DUAS PEDRADAS NA MONOTONIA!

BENFICA 2-0 U.LEIRIA



O Benfica venceu a União de Leiria por dois golos sem resposta no jogo de encerramento da jornada 21.
Tal como se esperava, o jogo não foi de grande qualidade e muito menos disputado a um ritmo muito elevado. É que, nesta fase da temporada, o objectivo passa pura e simplesmente pela obtenção dos três pontos. Qualquer tipo de lesão ou qualquer esforço suplementar pode deitar por terra as aspirações do Benfica na conquista do título nacional.
Neste contexto, a exibição encarnada acabou por ser "quanto-baste", isto apesar da boa réplica Leiriense que nunca baixou os braços e nunca se deu por vencida.

Em relação à partida, creio que, tal como Domingos a analisou, tivemos duas partes bem distintas. O Benfica apareceu, no primeiro tempo, bastante determinado em marcar cedo para evitar um desgaste maior. Com muitos remates e muita mobilidade no ataque, o conjunto encarnado baralhou por completo a defesa leiriense e, com alguma naturalidade, cedo chegou à vantagem. O inevitável Simão, de pé esquerdo, fez um golo fabuloso que permitiu à equipa baixar o ritmo e até baixar as suas linhas.
Foi precisamente o que aconteceu. Após o golo, propositadamente, a equipa de Fernando Santos deixou de pressionar, deixou de tomar, com tanta insistência, a iniciativa do jogo. Ora, acontece que o Leiria é uma equipa que não gosta muito de assumir as despesas do jogo, não gosta de jogar em ataque continuado. Resultado? a União de Leiria teve inumeras dificuldades em assumir o controle da partida e raramente incomodou Quim.

Na etapa complementar, o desgaste físico em alguns jogadores do Benfica fez sentir-se ainda com maior intensidade e o Leiria aproveitou para, aqui e ali, tentar assustar Quim. De dizer que só por uma vez o ataque leiriense assustou verdadeiramente a equipa encarnada. N'Gal teve uma excelente oportunidade para marcar, isto após um remate de longe de Paulo Machado. Neste lance resultou a lesão de Quim que, ao que tudo indica, vai falhar os próximos compromissos encarnados.
Até final, e com o Benfica a jogar praticamente em contra-ataque, houve tempo para mais um golo encarnado, desta feita por intermédio de Petit que, à sua imagem, arrancou uma "bomba" que só parou no fundo das redes de Fernando.
Pelo exposto, é facilmente perceptível que o Benfica venceu bem, não forçou muito o ritmo e geriu de certa forma o esforço para compromissos futuros.

MELHOR EM CAMPO PARA O BLOG:

David Luiz: Poderia ter sido Simão ou até mesmo Karagounis. Mas, a meu ver, e pela propria surpresa que causou, escolhi o central brasileiro que se estreou a titular para a Liga Bwin. David Luiz teve uma noite impecável. Não falhou um único lance e, ao invés do que acontece com Anderson, todos os lances que disputou com o adversário, conseguiu o desarme sem cometer falta.
Se continuar assim, não tenho dúvidas que Luisão terá um novo parceiro no sector defensivo.

domingo, março 11, 2007

Liga Espanhola: Houve espectáculo no Camp Nou



SHOW DE MESSI NUM HINO AO FUTEBOL!

BARCELONA 3-3 REAL MADRID






Que grande jogo! Barcelona e Real Madrid proporcionaram aos amantes da modalidade um encontro do outro Mundo. Golos, emoção, defesas espectaculares, expulsões, substituições mal feitas, incerteza no resultado até final, enfim, uma panoplia de condimentos típicos de um grande espectáculo de futebol. E quem saíu a ganhar, para além de Sevilha e Valência, foi essencialmente o espectador já que o empate a 3 golos não satisfez nem Barcelona nem Real Madrid. Ainda assim, e curiosamente, os catalães ficaram mais satisfeitos com o resultado do que propriamente o Real Madrid que, efectivamente, perdeu uma boa oportunidade para ganhar mais uma vez na casa do seu eterno rival. Seria a primeira vitória de Fábio Capello no mítico Camp Nou.

AS EQUIPAS

Para este encontro, Frank Rijkaard apostou numa táctica profundamente ofensiva. O 3-4-3 tão ao jeito dos treinadores holandeses foi a aposta. Oleguer, Thuram e Puyol formaram o trio de centrais; no meio-campo, Rafa Marquez foi o trinco com Xavi, Iniesta e Deco a assumirem as despesas do jogo; no ataque, o trio maravilha composto por Ronaldinho à esquerda, Lionel Messi à direita e Samuel Eto'o ao meio, sendo que as trocas posicionais eram constantes.
Por parte do Real Madrid, a ausência de Roberto Carlos fez com que Michel Salgado voltasse ao onze titular, passando o jovem Torres para lateral esquerdo. As ausências de Cannavaro, Emerson e Beckham também se fizeram sentir na equipa madrilena. Assim, Capello apostou em Casillas, Salgado, Helguera, Sérgio Ramos e Torres; Gago, Diarra, Guti, Raúl, Higuain e o matador Nistelrooy que, mais uma vez, voltou a ser decisivo.


O JOGO DOS JOGOS

Sinceramente, conto pelos dedos de uma mão jogos que tenha assistido com a qualidade e intensidade daquele que vi ontem à noite. Assim do género, recordo-me, por exemplo, de um Barcelona - Atlético de Madrid, na década de 90, a contar para a Taça do Rei, jogo que terminou com um fantástico 5-4 para o Barcelona. No clube catalão pontificavam jogadores como Vitor Baia, Fernando Couto, Figo, Ronaldo e até Pizzi que, recordo-me, saíu do banco e ajudou o Barça a recuperar. No Atlético de Madrid, jogadores como Caminero, Kiko, Aguilera ou Pantic, este último, o número 10 que abrira o activo, davam expressão e qualidade à equipa madrilena.
Pois bem, o jogo de ontem, tal como o exemplo acima mencionado, vai certamente perdurar para sempre na minha memória. Muito honestamente, é difícil fazer aquilo que Barcelona e Real Madrid fizeram ontem. É difícil jogar com aquela brutal intensidade de jogo que os dois colossos espanhois implementaram desde o princípio do encontro até ao seu terminus. Mais, era impensável que estas duas grandes equipas fizessem o que fizeram depois de uma semana em que ambos saíram de forma justa da Liga dos Campeões. Mas, a verdade, é que o jogo de ontem aconteceu, o jogo de ontem foi mesmo real. E, como havia dito, quem ganhou foi o espectador que pôde deliciar-se com futebol de altíssimo nível.

A PARTIDA

Em relação ao jogo, creio que cedo se percebeu que as duas equipas estavam em campo para ganhar. Objectivamente, era impensável que uma delas não jogasse para tal. Se não vejamos. O Barcelona vinha de uma vitória com sabor a derrota no terreno do Liverpool e, sabendo da impossibilidade de conquistar a Liga dos Campeões, a única possibilidade de salvar a época seria conquistar o campeonato. Ora, nada melhor que uma vitória frente ao eterno rival Real Madrid para subir a moral e, mais importante que isso, ganhar uma vantagem sobre o seu opositor, diria, praticamente impossível de ser anulada.
Por sua vez, o Real Madrid, que vive humilhação atrás de humilhação, a última delas conhecida em Munique, teria obrigatoriamente de vencer para acalentar alguma esperança na conquista do título. Um novo desaire siginificava o adeus ao campeonato e isso implicava autocamaticamente nova temporada sem a obtenção de qualquer título desportivo. E já lá vão 4 épocas!!
Neste contexto, assistimos a uma primeira parte verdadeiramente alucinante parte a parte. O Barcelona entrou melhor no jogo mas quem marcou foi o Real Madrid por intermédio de Nistelrooy num remate colocado sem hipóteses para Valdez. O sistema virado para o ataque de Rijkaard conhecia bem cedo o primeiro desgosto.
Mas, quem olhava para a equipa do Barcelona e via tanta gente de qualidade do meio-campo para a frente, naturalmente que antevia, mais minuto menos minuto, golos por parte do Barcelona. E foi isso que Messi se encarregou de fazer à passagem do minuto 11. Estava reposta a igualdade e imaginavam-se momentos difíceis para o Real Madrid.
Contra todas as expectativas, um minuto depois, uma nova investida dos madrilenos ao ataque significou novo golo. Guti foi carregado por Oleguer e o árbitro assinalou de imediato a marca da penalidade. O central viu a cartolina amarela e Nistelrooy fez o segundo do Real, mostrando, mais uma vez, a sua enorme frieza em transformar lances deste género.
Doze minutos de jogo e já 3 golos. Todos nós sabiamos que iria haver reacção do Barcelona. O 3-4-3, mais do que nunca, era motivo mais que suficiente para a equipa da casa atacar, pressionar e lutar em busca de um outro resultado. E foi efectivamente o que aconteceu. A máquina blaugrana começou a funcionar com maior acutilância o que fez com que o Real Madrid vivesse momentos de grande turbulência. Assim sendo, o golo de Messi que aconteceu por volta do minuto 28 foi algo perfeitamente esperado.
Reposta a igualdade, o jogo conheceu um quarto de hora final mais equilibrado, muito embora o Barcelona tivesse sempre com sinal mais. Recordo-me, por exemplo, de uma boa defesa de Iker Casillas a remate de Eto'o (isolado) que fez com o resultado se mantivesse igual no final dos primeiros 45 minutos. Contudo, a primeira parte não terminaria sem antes Oleguer ver o segundo amarelo e a consequente expulsão. A entrada do central espanhol sobre Gago não deu outra alternativa ao árbitro. O Barcelona teria agora de jogar com menos uma unidade todo o segundo tempo. Naturalmente que a ausência de Oleguer obrigava Rijkaard a ter de fazer alterações. Jogar num sistema de 2-4-3 frente ao Real Madrid seria deveras arriscado. O treinador holandês preferiu esgotar uma alteração (já lá vamos) mas também poderia ter recuado Marquez passando a jogar num sistema de 3-3-3. Rijkaard assim não quis e preferiu mesmo mexer na equipa.
Normalmente, o treinador de bancada tem sempre o seu palpite, tem sempre as suas ideias. Como é natural, na minha maneira de pensar, Rijkaard "perdeu" o jogo na alteração que efectuou ao intervalo. Como já tinha referido, creio que recuar Marquez mantendo os 3 defesas era a melhor solução. Sinceramente, achei muito mal feita a alteração que o treinador do Barcelona fez. Tirar Samuel Eto'o, o avançado da equipa que estava a fazer um jogo de altíssimo nível e colocar Sylvinho foi como que dizer ao adversário que o empate já sabia a vitória. Na minha maneira de ver, a fazer alguma alteração, nunca abdicaria de um dos 3 jogadores da frente. Mostrar medo ao adversário normalmente dá maus resultados. E depois não é só isso. O intuito de Rijkaard, numa primeira instância, passava por equilibrar novamente a equipa de modo a não ser surpreendido pelo Real. Mas... e se fosse? e se o Real Madrid marcasse, como veio a acontecer? se a "porta fosse arrombada", como é que era? colocávamos novo ponta de lança em busca de nova igualdade, isto quando o adversário mais moralizado e com uma unidade a mais não teria tantos problemas em suster as investidas do adversário? pois bem, o Real marcou mesmo e teve sempre o jogo controlado até final já que o Barcelona nunca mais conseguiu responder da melhor forma.
O curioso é que estou mais que convencido que se o Barcelona mantivesse Messi, Ronaldinho e Eto'o na frente e se mantivesse, de certa forma, o ritmo à partida que estava a impor desde o primeiro minuto, pois creio que o Real Madrid corria sérios riscos de perder a partida. Rijkaard optou por outra estratégia e deu num empate que caíu simplesmente do céu, ou, se preferirem, dos pés de Messi que fez um golo monumental. Quem tinha dúvidas do valor deste argentino, depois do jogo que o mesmo efectuou, desfez essas mesmas.

A segunda parte foi, logicamente, menos intensa do que a primeira. E não era para menos. O Barcelona jogava com menos um elemento e o Real Madrid, apesar de confiante pela vantagem numérica, sabia de antemão que com Ronaldinho e Messi em campo, toda a atenção era pouca. Como havia referido, a estratégia de medo de Rijkaard implicou desde logo uma subida das linhas do Real Madrid. Ferido no seu orgulho por tudo o que tem passado esta época, os madrilenos queriam mostrar que afinal têm valor e têm qualidade suficiente para lutar por títulos. Confesso que pelo que tinha visto de Real Madrid esta temporada, se me dissessem que a exibição do Madrid ontem era real e possível, eu não acreditava.
O que é certo é que, na etapa complementar, a equipa de Capello assumiu o jogo e o Barcelona passou um mau bocado. O Real dispôs de inumeras ocasiões para marcar o segundo golo. O problema foi que aparaceu inesperadamente um heroí improvável: Victor Valdez. O guardião espanhol efectuou 3 ou 4 defesas do outro planeta. Lembro-me perfeitamente de uma em que Valdez negou o golo a Nistelrooy quando o holandês se encontrava completamente isolado. Ruud tentou picar a bola sobre o espanhol mas este, com uma magnífica agilidade, conseguiu com uma mão negar autenticamente o golo ao ponta-de-lança.
Não marcou Nistelrooy, marcou Sérgio Ramos de cabeça num pentear de bola fabuloso. Nem o proprio queria acreditar quando viu a bola no fundo das redes, isto apesar da plena intensionalidade do central no gesto efectuado.
Com nova vantagem madrilena e com o jogo a aproximar-se do seu final, já ninguém acreditava que houvesse novo golo catalão. Rijkaard ainda lançou Gudjhonsen em jogo mas, como era de esperar, nada de significativo trouxe ao ataque blaugrana.
O problema disto tudo é que quem tem Ronaldinho ou, neste caso específico, quem tem Lionel Messi, arrisca-se a, do nada, aparecer um lance de génio, um golo fabuloso ou uma jogada do outro Mundo. Pois bem, o puto maravilha fez o que as imagens documentam. Estaria a ser injusto se adjectivasse o lance do argentino porque sinceramente não há muitas palavras que qualifiquem o golo e a exibição do extremo.
Palavras para quê. Messi deu literalmente um ponto ao Barcelona que permitiu ao clube manter a diferença pontual sobre o Real Madrid. Já o Madrid, se não ganhou desta vez, quase que diria que dificilmente volta a ter oportunidade para ganhar no Camp Nou.
Grande espectáculo... obrigado às duas equipas!

sábado, março 10, 2007

Bwin Liga: Sporting vence e espera deslize da concorrência



SPORTING 3-1 ESTRELA AMADORA



O Sporting venceu esta noite o Estrela da Amadora por três bolas a uma, resultado que faz com que o Sporting veja com mais tranquilidade aquilo que Porto e Benfica fazem Domingo e Segunda-Feira, respectivamente. É que, uma não vitória da equipa de Paulo Bento esta noite e em vésperas de um FC Porto vs Sporting, seria como que o acabar totalmente com a réstea de esperança que ainda existe no seio leonino.

Em relação ao jogo, pelo que ouvi, o Sporting acabou por ganhar com inteira justiça. João Moutinho abriu o activo, Djaló com dois golos a abrir a segunda parte, fechou as contas dos leões em termos de marcador. Já numa fase final da partida, o Estrela marcou o seu golo solitário por intermédio de Moses.
E mais não digo em relação a este jogo porque, sinceramente, não o podia ver. É que, quem como eu tinha a opção Barcelona - Real Madrid à mesma hora, certamente terá ficado de olhos postos naquele que foi, sem dúvida, o melhor jogo da presente temporada e, quiçá, o melhor jogo dos últimos anos.

Good Bowling - 5ª JORNADA -



GRUPO A

Albino Moital - José Carvalho
Vitor Costa 3-2 Paulo Gonçalves
Manel (Francesinhas) 3-0 Moisés Vieira
Pedro Fernandes 1-3 Paulo Oliveira

GRUPO B

Sérgio Paulo 3-0 Vitor Crespo
Francisco Marques 3-1 Luis Oliveira
Helder Marques 3-0 Nuno Pedrosa (FC)
Miguel Frade 0-3 Rui Pereira

GRUPO C

Miranda 2-3 Pedro Oliveira
Luis Gradil 3-0 Antonio Filipe (FC)
Nuno Matos 3-2 José Carlos
Edgar Rodrigues 3-0 Joaquim Carreira (FC)

GRUPO D

Leão 0-3 Luis Miguel
Daniel Palhais 0-3 Paulo Mota
Glaucio Souza 1-3 Filipe Margarido
Paulo Sanches 3-2 Carlos Carvalho

GRUPO E

Abel 3-1 Agostinho Carvalho
Vasco Carvalho 3-2 Tó Clemente
Nuno Graça 1-3 João Pedro Costa
Pump 3-1 Fernando Marques

GRUPO F

António Gonçalves 1-3 Jorge Marcelino
Eduardo Lopes 3-1 Carlos Silva
Fernando "Brasas" 0-3 Fernando Vala (FC)
Horácio Sandro 3-2 Zé Carlos

GRUPO G

Joaquim Labronço 3-0 Octavio
Marco Morais 2-3 Nuno Laranjeiro
Pedro "BA" 3-2 Carlos Caçador
Vitor Antunes 0-3 Pedro Senhas

GRUPO H

Pedro Serralheiro 2-3 João Santo
Eduardo Marques 3-1 Nelson Soares
Bruno Rocha 3-0 Carlos Pinto
João Tavares 3-0 Micael Martins (FC)

Good Bowling - 4ª JORNADA -



GRUPO A

Moisés Vieira 0-3 Albino Moital
Pedro Fernandes 0-3 José Carvalho
Manel "Francesinhas" 1-3 Paulo Gonçalves
Paulo Oliveira 3-0 Vitor Costa

GRUPO B

Sérgio Paulo 3-2 Nuno Pedrosa
Francisco Marques 2-3 Vitor Crespo
Helder Marques 3-2 Rui Pereira
Miguel Frade 0-3 Luis Oliveira (FC)

GRUPO C

Miranda 3-0 José Carlos
Luis Gradil 3-1 Pedro Oliveira
Nuno Matos 3-0 Joaquim Carreira (FC)
Edgar Rodrigues 3-0 Antonio Filipe (FC)

GRUPO D

Leão 0-3 Filipe Margarido
Daniel Palhais 3-2 Luis Miguel
Glaucio Souza 1-3 Carlos Carvalho
Paulo Sanches 2-3 Paulo Mota

GRUPO E

Abel 0-3 João Pedro Costa
Vasco Carvalho 3-0 Agostinho Carvalho (FC)
Nuno Graça 3-0 Fernando Marques (FC)
Pump 3-1 Tó Clemente

GRUPO F

António Gonçalves 1-3 Fernando Vala
Eduardo Lopes 2-3 Jorge Marcelino
Fernando "Brasas" 0-3 Zé Carlos (FC)
Horácio Sandro 3-2 Carlos Silva

GRUPO G

Joaquim Labronço 1-3 Carlos Caçador
Marco Morais 3-0 Octavio
Pedro "BA" 3-0 Pedro Senhas (FC)
Vitor Antunes 3-0 Nuno Laranjeiro

GRUPO H

Pedro Serralheiro 1-3 Carlos Pinto
Eduardo Marques 3-2 João Santo
Bruno Rocha 3-0 Micael Martins (FC)
João Tavares 0-3 Nelson Soares

sexta-feira, março 09, 2007

Uefa: Benfica marca mas perde em França



GIGANTE APAGÃO EM 10 MINUTOS DEFINIU RESULTADO...

PSG 2-1 BENFICA




Desilusão total. O Benfica perdeu em França frente a um PSG que justificou o porquê de estar a lutar pela permanência na Liga Francesa. A equipa de Paul Le Guen, a meu ver, roça a mediocridade. O problema foi que o Benfica só jogou 15 minutos e, após ter chegado à vantagem, convenceu-se que o jogo estava ganho ou, pelo menos, convenceu-se que marcando um golo fora era suficiente para voltar a Lisboa com a sensação de dever cumprido.

Estou em crer que a segunda mão vai ter pouca história, isto se a equipa liderada por Fernando Santos entrar em campo determinada em encostar o seu opositor "às cordas". Seria uma profunda desilusão se o Benfica não eliminasse esta fraca equipa do Paris Saint-Germain.

Em relação à partida, esta resume-se em dois momentos. O primeiro momento está intrinsecamente ligado ao golo do Benfica. Nos primeiros 15 minutos, a equipa encarnada entrou com determinação e vontade em marcar golos. Derlei ameaçou primeiro e Simão fez, de cabeça, o golo encarnado. Até então, não vislumbrávamos o PSG, não detectávamos qualquer aparição ofensiva do clube francês à área encarnada.
O segundo momento apareceu mais ou menos aquando da lesão de Luisão. O gigante brasileiro teve de ser substituido e para o seu lugar entrou o estreante David Luiz. Pois, nos primeiros 15 minutos que esteve em campo, o PSG marcou os seus dois golos e aproveitou algumas falhas defensivas que não podem ser explicadas pela adaptação do central aos seus companheiros. Uma equipa com a experiência do Benfica tem de rapidamente adaptar-se às circunstâncias que o jogo em si proporciona. Ora, o PSG, com um golo sem querer e outro com uma mistura de mérito de Kalou com burrice dos defesas encarnados, viu-se em posição de vantagem na eliminatória e, como equipa fraca que é, agarrou-se por completo a esse score, não mais incomodando Quim e companhia.
O Benfica, por sua vez, deu-se por satisfeito com o resultado, isto porque os jogadores sabiam que uma vitória pela margem mínima na Luz lhes daria a passagem à próxima fase. Naturalmente que as ausências de Luisão e Katsouranis fizeram com que a equipa se tornásse mais fraca e pensasse pequeno. Enfim, quem opta por construir um plantel onde apenas existem 13 jogadores válidos, tem que se sujeitar a jogos deste género, isto quando acontece o caso de as tropas não estarem todas reunidas para o combate. Esperemos que na segunda-mão, em Lisboa, os onze magníficos estejam disponiveis para arrumar de vez este PSG que de príncipes não têm nada.

quarta-feira, março 07, 2007

Champions League: Chelsea segue para os quartos-de-final!



Helton leva Chelsea a bom Porto...

CHELSEA 2-1 FC PORTO



Acabou o sonho europeu do FC Porto. O adeus do clube português aconteceu em pleno solo inglês, com a curiosidade do Porto, tal como o Benfica em Manchester, ter chegado à vantagem e colocado em sentido o poderoso Chelsea de José Mourinho e companhia.
A verdade é que Porto e Benfica lutaram muito, deram o seu melhor em Portugal e em Inglaterra mas não superaram os seus adversários porque, objectivamente, Manchester e Chelsea têm melhor equipa, mais soluções, melhor preparação física e sobretudo mais estaleca neste tipo de competição. Ainda assim, de salutar a boa prestação efectuada pelo Porto nestes dois jogos que, apoiado numa boa estrutura defensiva com Pepe e Paulo Assunção em nota de maior destaque e, a nível ofensivo, centrado num Quaresma muito móvel e bastante forte no "um para um", conseguiram adiar ao máximo o desfecho desta eliminatória.

Num breve olhar para aquilo que foi o jogo de Londres, creio que a vitória do Chelsea é incontestável. Jesualdo Ferreira surpreendeu pela equipa que apresentou em campo, diria, um onze de maior contenção com a inclusão de Ricardo Costa como lateral esquerdo e de Marek Cech como médio interior, deixando Quaresma e Lisandro soltos na frente. Pois, na minha maneira de ver, apesar do Porto se ter dado bem com a equipa que fez entrar em campo, apesar de ter realizado uma boa primeira parte em que conseguiu chegar ao golo e perturbar o seu adversário, penso que Jesualdo não teve a melhor opção em mudar o estilo de jogo à equipa. E explico porquê.
Em primeiro lugar, creio que Ricardo Costa, pelo que não tem jogado esta época, dificilmente teria ritmo para segurar Robben, Shevchenko ou Drogba, isto quando um dos três caísse no seu flanco; depois, o abdicar do seu avançado num jogo em que o Porto teria obrigatoriamente de ganhar era demasiado arriscado. É certo que o adversário era o Chelsea, era natural que Jesualdo quisesse ver o que a primeira parte podia dar para depois atacar o jogo num segundo momento. Ora, eu que fui jogador, sentia bem quando um treinador demonstrava medo perante o adversário. Recordo-me por exemplo de um jogo que fiz pelo meu último clube em que estando na 4ª posição, recebiamos o líder do campeonato, isto depois de na primeira volta termos conseguido contra o mesmo um empate a zero golos. Pois, no jogo da segunda volta, o treinador decidiu, sem qualquer tipo de treino específico ou aviso prévio, mudar o sistema de jogo e abdicar do ponta de lança da equipa em detrimento de mais um médio defensivo. Resultado? perdemos 1-4 porque precisamente não encarámos o jogo com o sentimento de vitória desde o primeiro minuto. Neste sentido, creio que Jesualdo errou ao montar o esquema mas foi feliz porque na primeira vez que chegou à baliza contrária conseguiu marcar. Naturalmente que estando muito cedo em vantagem, o esquema táctico implementado por Jesualdo Ferreira teve mais probabilidades de êxito.
Ainda em relação ao sistema de jogo implementado pelo treinador portista, penso que Ricardo Quaresma não funciona tão bem em zonas interiores, isto comparando por exemplo com Simão. O extremo portista é efectivamente um jogador que vive da sua velocidade e dos cruzamentos que efectua das zonas laterais do campo. O número 7 portista não é um jogador que se dê muito bem a jogar de costas para a baliza, não é um jogador que se dê muito bem em zonas interiores do terreno onde pelo aglomerado de jogadores, não tem nem tempo nem espaço para driblar e encarar os seus opositores.
Finalmente, creio que Jesualdo errou em não jogar com uma referência no centro do ataque já que possibilitou a Essien e Ricardo Carvalho jogarem como tanto gostam. Sem terem unidades específicas para marcar, o ganês e o português puderam, como tanto gostam, subir muitas vezes no terreno e, com a bola controlada, serem as primeiras unidades na organização do ataque londrino. Naturalmente que as constantes subidas dos centrais e, claro está, a qualidade dos médios do Chelsea, foram desgastando os médios portistas.

Se em relação ao primeiro tempo, o Porto teve o condão de perturbar o Chelsea, com o intervalo e, seguramente, com a revisão de processos e um discurso baseado na confiança e numa injecção de tranquilidade aos jogadores por parte de José Mourinho, naturalmente que o Porto abanou e o Chelsea arrancou para uma vitória justa e incontestável. Estou convencido que se o jogo fosse a prolongamento que o Porto sairia de Stamford Bridge com um resultado bastante mais pesado. É que, o desgaste físico a que os jogadores do meio-campo portista foram sujeitos foi brutal. Lucho González foi um dos exemplos disso mesmo. Sinceramente, estranhei o porquê do argentino ter jogado os 90 minutos, estranhei o porquê de Raúl Meireles ter sido substituido numa altura em que o Porto precisava de gente capaz de batalhar com os poderosos médios do Chelsea.

Em suma, penso que o resultado se ajusta com aquilo que foi o jogo e creio que o Porto sai desta eliminatória com uma boa imagem, com a sensação de que tudo fez para eliminar o Chelsea. Não o conseguiu porque, na verdade, o Chelsea tem mais soluções, tem, digamos, mais tudo!





terça-feira, março 06, 2007

RolÁbola - Resultados e Classificação -



Resultados:

1. Sevilha - Barcelona (2-1)

2. U. Leiria - Sporting (0-0)

3. Portsmouth - Chelsea (0-2)

4. Liverpool - Manchester United (0-1)

5. Livorno - Inter de Milão (1-2)

6. St. Ettiene - Lyon (1-3)

7. FC Porto - Braga (1-0)

8. Hertha - Bayern Munique (2-3)

9. Leverkusen - Estugarda (3-1)

OLHÓGOLO:

10. D.Aves - Benfica (0-1)

PONTUAÇÕES:

Rui Faria: 12
Neves: 15
João Faustino: 20
André Braz: 12
Duarte Silva: 15
Pedro Faria: 21
Eduardo Marques: 6
Bruno Rocha: 20
João Marques: 15
Nelson Granado: 18
Blackbird: 21

VENCEDOR DA JORNADA: Blackbird / Pedro Faria "25 pontos"

CLASSIFICAÇÃO:

1º PEDRO FARIA 283 PONTOS
2º João Faustino 257
3º Duarte 236
4º Rui Faria 209
5º Nelson Granado 209

6º Eduardo Marques 201
7º Neves 201
8º Bruno Rocha 198
9º João Marques 195
10º André Braz 166
11º Blackbird 153
12º Doc 128


ANÁLISE À JORNADA:



Blackbird: Que bela estreia deste concorrente. Na primeira vez que jogou, ganhou. Isto leva-nos a pensar... o que teria sido se o mesmo tivesse começado o jogo desde o príncipio.
Será sorte de principiante ou temos jogador? as próximas jornadas certamente o dirão!!

PRÓXIMA JORNADA:

1. Barcelona - Real Madrid

2. Osasuna - Valência

3. Atlético Madrid - Deportivo da Corunha

4. Bétis - Zaragoça

5. Inter - Milan

6. Palermo - Fiorentina

7. Bayern Munique - Werder Bremen

8. Marítimo - FC Porto

9. Benfica - U. Leiria

OLHÓGOLO:

10. Sporting - Estrela Amadora

Video(s) da Semana



3º LUGAR - A excelência do passe de Zlatan para o golo de Julio Cruz




2º LUGAR - Na ausência de Juninho Pernambucano, Fred assumiu de bola parada e...saíu-se bem!




1º LUGAR - No Lyon há efectivamente um grande jogador que, por sinal, é português. Fantástico Tiago!

Bwin Liga: Sporting deixou dois pontos em Leiria



U.LEIRIA 0-0 SPORTING

O Sporting empatou em Leiria a zero e disse praticamente adeus ao título. Não acredito que, em tão poucas jornadas para o final e com tantas deslocações de elevado grau de dificuldade, o Sporting consiga ultrapassar não um mas sim dois adversários. Apesar de matematicamente ainda ser possível, só com muita felicidade e muitos azares para Porto e Benfica é que a equipa de Paulo Bento poderá chegar lá. Os leões terão que contentar-se com a Taça de Portugal onde aí sim, têm tudo para ganhar. O sorteio mais uma vez foi-lhes favorável já que jogam em casa e com o adversário mais fácil dos três que poderia ter saído, isto, partindo do princípio que o Braga elimina a sensação chamada Varzim.

Relativamente ao jogo de Leiria, creio que o Sporting não venceu mas fez tudo para conquistar a totalidade dos pontos em disputa. Se com onze unidades em campo, a equipa de Paulo Bento já havia mostrado uma boa entrega, com a expulsão (justa!) de Liedson, os jovens jogadores leoninos uniram-se e arrrancaram para um jogo de uma enorme atitude à qual só faltou o golo da vitória. Ainda em relação ao lance capital deste encontro, na minha opinião, o árbitro expulsou bem Liedson porque este agrediu Rossato mas deveria ter expulsado o lateral brasileiro unionista já que o mesmo tentou agredir Liedson.

Com uma unidade em campo durante 70 minutos, tal como havia acontecido com o Porto, a União de Leiria mostrou-se sempre mais preocupada em não sofrer do que propriamente atacar o jogo em busca da vitória. Esperava-se mais deste Leiria que, ao contrário das épocas anteriores, aparece sempre muito receoso sempre que enfrenta os denominados "grandes". Ainda assim, por mérito de Fernando e com alguma ineficácia do Sporting à mistura, os leirienses conquistaram mais um ponto na sua importante luta pelos lugares de acesso às competições europeias.

Ainda em relação ao Sporting, parece-me que faltou alguém para empurrar a equipa, isto, a nível de meio-campo. João Moutinho, para mim, realizou uma exibição monumental, foi, sem dúvida, o melhor jogador em campo, mas, foi sempre pouco para aquilo que o meio-campo do Sporting tem obrigação de produzir. Parece-me que a ausência de Miguel Veloso fez sentir-se em Leiria. Estou em crer que o Sporting é 20 ou 30 porcento melhor com Veloso em campo do que com Custódio ou Paredes, jogadores que se juntam muito aos centrais e praticamente abdicam de incorporar-se nas movimentações ofensivas da equipa.

Neste contexto, o Sporting, de forma injusta, perdeu dois pontos em Leiria, provavelmente perdeu o seu melhor atacante para os próximos dois jogos e, com tantos azares e tantos deslizes, o que é certo é que o campeonato parece ser uma mera miragem para os lados de Alvalade.

domingo, março 04, 2007

Bwin Liga: Porto e Benfica vencem...



MUITO À JUSTA...

FC Porto's Brazilian striker Adriano Louzada, right, heads the ball past Sporting Braga's Joao Andrade also from Brazil during their Portuguese League soccer match, Saturday March 3, 2007 at Porto's Dragao stadium in Porto, northern Portugal. Adriano scored the only goal in Porto's 1-0 victory. Porto will play Chelsea in a UEFA Champions League match next March 6, in London, and Braga will play Tottenham in a UEFA Cup match next March 8.

Porto e Benfica venceram os seus compromissos relativos à 20ª jornada e esperam agora por novo deslize leonino, o que, a acontecer, poderá significar o adeus definitivo do Sporting à luta pelo título.
Em relação aos jogos dos dois grandes, é caso para dizer que o resultado foi muito melhor do que a exibição produzida por ambos. No caso do Porto, naturalmente que o adversário era de respeito e, como tal, há que dar mérito ao Braga que, mesmo com muitas ausências, vendeu muito cara a derrota.
Relativamente ao Benfica, custa mais a encaixar tamanha desinspiração encarnada. A ausência de Luisão e as alterações adjacentes a essa baixa não podem justificar uma exibição tão descolorida, uma entrega ao jogo e uma atitude tão distantes daquelas apresentadas nos últimos jogos. Ainda assim, ao contrário do que é habitual, o Benfica jogou bastante mal mas conseguiu vencer o que, obviamente, acaba por ser o mais importante.


DESTAQUES:

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Adriano - Decisivo. Foi do seu pé esquerdo que saíu o único golo do desafio. No regresso à titularidade, o brasileiro voltou a deixar a sua marca.
Na minha opinião, o Porto ganhou muito mais com Adriano em campo do que propriamente Postiga.

Helton - Quem viu o jogo do Porto e quem viu momentos antes o encontro do Chelsea, facilmente reparou como é que um guarda-redes consegue literalmente dar pontos ao seu clube.

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Bosingwa - O lateral direito portista lesionou-se e está em dúvida para o difícil encontro de Londres. Sem dúvida uma enorme baixa daquele que, a meu ver, é o melhor lateral direito do campeonato português e, se Scolari quiser, um potencial titular da selecção nacional.

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Nuno Gomes - Pelo segundo jogo consecutivo, Nuno Gomes voltou a marcar. Está a ganhar confiança e a prova disso é a maneira como tem trabalhado e procurado espaços vazios deixados por Simão e Miccoli.
Neste jogo até vislumbrámos remates do "21" de fora da área, uma prova que o internacional português quer marcar, quer mostrar serviço.

Nuno Espírito Santo - O guarda-redes do Aves, apesar de não ter tido muito trabalho, quando foi chamado a intervir, fê-lo de forma segura e, diria até, espectacular. Duas ou três defesas de grande qualidade, uma delas após um remate rasteiro de Nuno Gomes.
Todos os problemas do Aves estivessem na baliza...

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F.Santos - Seria injusto estar a destacar algum jogador do Benfica pela negativa. Houve muita gente abaixo do rendimento normal. Como tal, preferi responsabilizar o treinador pela má noite encarnada. Não houve Benfica na Vila das Aves e Fernando Santos não fez muito para que houvesse.